Antiprincesas / 2023
O Ciclo Antiprincesas teve início em 2017/18 com uma série de quatro espectáculos a partir da colecção de livros Antiprincesas, editada pela Tinta-da-China e pela EGEAC, sobre mulheres que marcaram a história: a pintora mexicana Frida Kahlo, a compositora e cantora chilena Violeta Parra, a militar boliviana de origem indígena Juana Azurduy e a escritora brasileira Clarice Lispector.
O desejo de continuar a homenagear mulheres exemplares e proporcionar aos mais novos modelos femininos alternativos, conduziu a um novo ciclo de espetáculos sobre mulheres portuguesas: Leonor, Marquesa de Alorna, que se tornou numa poetisa consagrada que desafiou o poder político e religioso em busca de justiça; Carolina Beatriz Ângelo, médica, feminista, a primeira mulher a votar em Portugal e uma defensora da democracia e da liberdade; Antónia Rodrigues, marinheira e cavaleira do século XVI; e, Catarina Eufémia, trabalhadora agrícola portuguesa assassinada na sequência de uma greve de assalariadas rurais.
Foram mulheres comuns, heroínas na vida real que desafiaram os cânones e revolucionaram o mundo através da arte, da literatura ou da política. Foram mulheres lutadoras, independentes e apaixonadas. A evocação destas verdadeiras heroínas vem sublinhar a evidência que a vida não é um ”conto de fadas”, mas também que vale a pena enfrentar dificuldades e lutar por aquilo em que acreditamos.
Todos os espectáculos do ciclo são dirigidos a espectadores dos 3 aos 10 anos de idade e têm uma duração aproximada de 35 minutos.
Antónia Rodrigues ×
Antónia Rodrigues ×
Estamos no século XVI, das sereias e monstros marinhos, das armaduras e espadas afiadas, dos castelos com altas torres de onde espreitam as princesas… E também o século da jovem Antónia Rodrigues, que deixou a sua pequena vila ao pé do Rio Vouga em busca de uma vida de aventuras. Antónia. António. Antónia? António? António, que enfrentou tempestades numa caravela, conheceu terras distantes, lutou em batalhas ferozes, recebendo condecorações e olhares apaixonados pelos seus atos de bravura. Esta é a extraordinária história de Antónia Rodrigues. António? Antónia? Antónia Rodrigues, uma rapariga à frente do seu tempo: marinheira, heroína de guerra e uma Cavaleira Portuguesa, com certeza.
EQUIPA
Direcção - Cláudia Gaiolas
Dramaturgia - Alex Cassal
Interpretação - Alfredo Martins
Cenografia - Saulo Santos
Figurinos - Ainhoa Vidal
Bordados - Isabelle Yvonne Dekien
Música - Teresa Gentil
Desenho de luz - Daniel Worm
Produção executiva - Armando Valente
UMA ENCOMENDA
São Luiz Teatro Municipal e EGEAC – Planeamento e Produção de Eventos
EM CO-PRODUÇÃO COM
teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser, Teatro Municipal do Porto e Teatro Viriato
ESTREIA
Março de 2023, Parque José Gomes Ferreira, Lisboa
Leonor, Marquesa de Alorna ×
Leonor, Marquesa de Alorna ×
A marquesa de Alorna teve a infância marcada pela execução pública dos seus avós, os marqueses de Távora, acusados de um suposto atentado contra o rei D. José I, e pelo consequente enclausuramento de toda a família. Então com 8 anos, foi enviada para o convento de São Félix em Chelas, onde permaneceu até aos 26 anos. Ali, Leonor manteve uma correspondência secreta com o pai, que a tentou educar à distância. Tornou-se uma escritora consagrada e uma mulher que nunca se deixou dominar, desafiando o poder político e a Igreja em busca de justiça e liberdade.
EQUIPA ARTÍSTICA
Direcção – Cláudia Gaiolas
Interpretação – Leonor Cabral
Dramaturgia – Alex Cassal
Cenografia – Carla Martínez
Figurinos – Ainhoa Vidal
Produção executiva – Armando Valente
UMA ENCOMENDA
São Luiz Teatro Municipal e EGEAC – Programação em Espaço Público
EM CO-PRODUÇÃO COM
teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser, Teatro Municipal do Porto
ESTREIA
Dezembro de 2020, São Luiz Teatro Municipal, Lisboa
Carolina Beatriz Ângelo ×
Carolina Beatriz Ângelo ×
No ciclo de espectáculos Antiprincesas, Cláudia Gaiolas estreia duas peças dedicadas a mulheres portuguesas que marcaram a história, Carolina Beatriz Ângelo e Leonor, Marquesa de Alorna. Carolina Beatriz Ângelo, médica e feminista portuguesa, foi a primeira mulher a votar no país, em 1911. A lei afirmava que só podiam votar cidadãos maiores de 21 anos que soubessem ler e escrever e fossem chefes de família. O facto de ser viúva e ter de sustentar a sua filha permitiu-lhe invocar em tribunal o direito de ser considerada “chefe de família”.
EQUIPA ARTÍSTICA
Direcção e interpretação – Cláudia Gaiolas
Assistência de direcção – Keli Freitas
Dramaturgia – Alex Cassal
Cenografia – Carla Martínez
Figurinos – Ainhoa Vidal
Sonoplastia – Teresa Gentil
Produção executiva – Armando Valente
UMA ENCOMENDA
São Luiz Teatro Municipal e EGEAC – Programação em Espaço Público
EM CO-PRODUÇÃO COM
teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser, Teatro Municipal do Porto
ESTREIA
Setembro 2020, Estufa Fria, Lisboa
Juana Azurduy ×
Juana Azurduy ×
Juana Azurduy foi uma mulher-mãe-guerreira de origem indígena que lutou por um país melhor e pela independência da Bolívia. A cavalo, de espada e pistola em punho, esta mulher valente e gentil enfrentava todas as batalhas desafiando a própria vida.
EQUIPA ARTÍSTICA
Direcção – Cláudia Gaiolas
Interpretação – Leonor Cabral
Dramaturgia – Alex Cassal
Cenografia e figurinos – ngela Rocha
Produção executiva – Armando Valente
UMA ENCOMENDA
São Luiz Teatro Municipal e EGEAC – Programação em Espaço Público,
a partir da colecção Antiprincesas, edição em parceria da Tinta-da-China e da EGEAC.
Integrado na programação Lisboa na Rua.
EM CO-PRODUÇÃO COM
teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser
APOIO
Governo de Portugal – Ministério da Cultura/Direcção-Geral das Artes
ESTREIA
Setembro de 2018, Parque José Gomes Ferreira, Lisboa
CIRCULAÇÃO
Setembro de 2019, Parque José Gomes Ferreira, Lisboa
Setembro de 2019, Festival Materiais Diversos, Mata de Minde e Moitas Venda
Outubro de 2019, Parque da Pasteleira, Cultura em Expansão, Porto
Outubro de 2019, Parque Urbano, Espaço do Tempo, Montemor-o-Novo
Clarice Lispector ×
Clarice Lispector ×
Clarice Lispector nasceu na Ucrânia, numa aldeia que não figura no mapa, de tão pequena e insignificante que é. Os seus pais fugiram da guerra e foram parar ao Brasil, onde Clarice cresceu e se tornou uma grande escritora. Escrevia sobre os mistérios do universo e da alma humana, mas também sobre galinhas fugitivas, coelhos pensantes e um cachorro que comia cigarros.
EQUIPA ARTÍSTICA
Direcção e interpretação – Cláudia Gaiolas
Assistência de direcção – Leonor Cabral
Dramaturgia – Alex Cassal
Cenografia e figurinos – ngela Rocha
Desenho de luz – Daniel Worm d’Assumpção
Produção executiva – Armando Valente
UMA ENCOMENDA
São Luiz Teatro Municipal e EGEAC – Programação em Espaço Público,
a partir da colecção Antiprincesas, edição em parceria da Tinta-da-China e da EGEAC.
Integrado na programação Lisboa na Rua.
EM CO-PRODUÇÃO COM
teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser
APOIO
Governo de Portugal – Ministério da Cultura/Direcção-Geral das Artes
ESTREIA
Junho de 2018, Parque José Gomes Ferreira, Lisboa
CIRCULAÇÃO
Setembro de 2018, Parque José Gomes Ferreira, Lisboa
Outubro de 2018, Centro de Experimentação Artística do Vale da Amoreira, Moita
Fevereiro e Março de 2019, Teatro Viriato, Viseu
Abril de 2019, Comemorações dos 45 anos do 25 de Abril, Jardins da residência oficial do primeiro-ministro, Lisboa
Maio de 2019, Teatro Municipal do Barreiro, Barreiro
Setembro de 2019, Jardim do Torel, Lisboa
Outubro de 2019, Auditório do Grupo Musical de Miragaia, Cultura em Expansão, Porto
Outubro de 2019, Parque da Cidade de Loulé e Parque da Cidade de Lagos, Festival Verão Azul
Janeiro e Fevereiro de 2020, Casa da Cultura de Ílhavo
Agosto de 2020, Bairro em Festa, Lisboa
Frida Kahlo ×
Frida Kahlo ×
Muito longe daqui, do outro lado do oceano, existe um país chamado México. Mé-xi-co. Neste lugar, há muito tempo, muito tempo, viveu uma menina chamada Frida. Frida. Parece Ferida? Mas não é. É Frrrrrida. Frida Kahlo, a maior pintora do mundo.
EQUIPA ARTÍSTICA
Direcção – Cláudia Gaiolas
Interpretação – Leonor Cabral
Dramaturgia – Alex Cassal
Cenografia e figurinos – ngela Rocha
Desenho de luz – Daniel Worm d’Assumpção
Sonoplastia – Teresa Gentil
Produção executiva – Armando Valente
UMA ENCOMENDA
São Luiz Teatro Municipal e EGEAC – Programação em Espaço Público,
a partir da colecção Antiprincesas, edição em parceria da Tinta-da-China da EGEAC.
EM CO-PRODUÇÃO COM
teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser
APOIO
Governo de Portugal – Ministério da Cultura/Direcção-Geral das Artes
ESTREIA
Fevereiro de 2018, São Luiz Teatro Municipal, Lisboa
CIRCULAÇÃO
Agosto de 2018, Festival F, Faro
Setembro de 2018, Parque Tejo, Lisboa
Março de 2019, Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, Baixa da Banheira
Abril de 2019, Comemorações dos 45 anos do 25 de Abril, Jardins da residência oficial do primeiro-ministro, Lisboa
Maio de 2019, Teatro Municipal do Barreiro, Barreiro
Maio de 2019, Espaço do Tempo, Montemor-o-Novo
Junho de 2019, integrado no Citemor, Centro de Artes do Espetáculo da Figueira da Foz
Julho de 2019, Festival Bairro em Festa, Lisboa
Outubro de 2019, Centro de Experimentação Artística do Vale da Amoreira, Moita
Outubro de 2019, Casa d’Artes do Bonfim, Cultura em Expansão, Porto
Janeiro de 2020, Cine-Teatro da Misericórdia da Chamusca, Chamusca
Outubro de 2020, Quartel da Arte Contemporânea de Abrantes – Colecção Figueiredo Ribeiro, Festival Manobras – Artemrede
Outubro de 2020, Festival Y, Festival de Artes Performativas, Covilhã
Outubro de 2020, Teatro-Cine de Pombal, Festival Manobras – Artemrede
Outubro de 2020, Cine-Teatro Municipal João Mota, Sesimbra
Violeta Parra ×
Violeta Parra ×
Cedo aprendeu a tocar violão, que não era coisa para meninas… Cuidava dos seus irmãos mais novos e depois dos seus filhos, mas isso não a impediu de se afirmar como um referente da cultura do seu amado Chile e de desenvolver uma carreira artística internacional. Com Violeta, por exemplo, os espectadores aprendem uma música sobre uma galinha que toca violino, tornam-se jurados num concurso para escolher a melhor cantora do Chile e tomam conta de bebés que afinal são… batatas.
EQUIPA ARTÍSTICA
Direcção – Cláudia Gaiolas
Interpretação – Sandra Pereira
Dramaturgia – Alex Cassal
Apoio à criação musical – Teresa Gentil
Espaço cénico e figurino – Cláudia Gaiolas
Construção de adereços – Ana Ribeiro
Confecção de figurino – Mestra Teresa Louro
Produção executiva – Armando Valente
UMA ENCOMENDA
São Luiz Teatro Municipal e EGEAC – Programação em Espaço Público,
a partir da colecção Antiprincesas, edição em parceria da Tinta-da-China e da EGEAC.
EM CO-PRODUÇÃO COM
teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser
ESTREIA
Setembro de 2017, Jardim da Cerca, Lisboa
CIRCULAÇÃO
Fevereiro de 2018, Sala Bernardo Sassetti, São Luiz Teatro Municipal, Lisboa
Outubro de 2019, Junta de Freguesia de Campanhã – Cultura em Expansão, Porto
Setembro de 2020, Biblioteca Municipal do Barreiro, Festival Manobras – Artemrede
Outubro de 2020, Quartel da Arte Contemporânea de Abrantes – Colecção Figueiredo Ribeiro, Festival Manobras – Artemrede
Outubro de 2020, Teatro-Cine de Pombal, Festival Manobras – Artemrede